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Cafés capixabas mostram sua eficácia, mesmo em ano de pandemia

O ano de 2020 ainda não terminou e o Espírito Santo já superou o seu recorde de exportação de conilon e está a 12 mil sacas de alcançar também o seu maior volume de exportação de café solúvel. Nos 11 meses deste ano foram exportadas 4,4 milhões de sacas de café conilon e 347 mil sacas de café solúvel, segundo relatório mensal do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV). O recorde anterior de embarque de conilon era de 2015, mas a última melhor marca na exportação de solúvel foi há 15 anos.

Os fatores que contribuíram para o bom desempenho das exportações, tanto do conilon como do solúvel, são, em parte, os mesmos, já que a principal matéria-prima do café solúvel é o conilon. O fato de o café conilon estar mais competitivo que o robusta do Vietnã, no mercado internacional; o dólar mais valorizado; e o consumo de café em casa ter aumentado devido à pandemia, explicam o resultado dessas duas variedades. No caso do solúvel, também contribuiu a tradição industrial do Espírito Santo e a credibilidade junto aos clientes no exterior.

Para o Presidente do CCCV, Márcio Candido Ferreira, tal desempenho da exportação de solúvel representa muito para a cafeicultura capixaba, visto que esse produto industrializado possui maior valor agregado, além de ser mais lucrativo que a exportação de café cru. Segundo ele, além de toda relevância para a economia interna que a exportação de solúvel incorpora, gerando empregos, devido à realização de mais uma etapa de seu processo produtivo em terras brasileiras, o café solúvel tem a vantagem de oportunizar a abertura de mercados para o Brasil em países com pouca tradição no consumo de café, como por exemplo, o grande mercado chinês, muito consumidor de chás.



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