Os contratos com entrega em março de 2022 do café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão do dia 28 de janeiro a 232,05 centavos de dólar por libra-peso, ante 226,10 centavos em 31 de dezembro, alta de 2,63%.
As cotações subiram com apreensões com a oferta, diante dos temores com a safra de 2022 do Brasil, com quedas nas exportações globais e logística prejudicada ainda. A posição março testou a importante linha técnica e gráfica de US$ 2,40 a libra-peso.
“O mercado embalou tecnicamente e buscando um realinhamento ao recente rally no petróleo e ainda em recuperação, depois das perdas acumuladas nas últimas semanas de 2021. Os dados de exportação fracos da OIC (Organização Internacional do Café) confirmam o cenário de aperto na atual temporada e colaboraram com investida de alta”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach.
As exportações de café dos países membros e não-membros da OIC totalizaram 9,246 milhões de sacas de 60 quilos em novembro, segundo mês da safra mundial 2021/22 (que vai de outubro de 2021 a setembro de 2022), contra 10,560 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2020, (-12,4%).
As exportações acumuladas nos dois primeiros meses da safra 2021/22 somaram 18,869 milhões de sacas, queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2020/21.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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